Palitar os dentes é uma tarefa sábia
A gente se livra dos pedaços do mundo
E vai se livrando dos pedaços da gente.
Mas é preciso sutileza.
Nessa brincadeira de se livrar
Você se livra muito de si próprio
E corre sangue...e corre lágrima.
Não se pode esquecer do auxílio dos dedos
Eles cobrem o mau jeito, a timidez dos dentes
Preservam a alma dos olhares atentos
Cheios de curiosidade sobre o sorriso
Não o sorriso da boca
Mas o sorriso da vida.
Adorei!
ResponderExcluirAinda morro disso!!
ResponderExcluirFã.. cada vez mais fã...
Amo!
Beijo
=)
A gente espera alguma bobagem quando lê o título e se surpreende com essa bela metáfora do poema! Parabéns, muito legal seu blog! =)
ResponderExcluirEstou seguindo aqui. Se puder dê uma passadinha no meu: http://vivereler.blogspot.com/
Abraços!